quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ditadura da magreza na moda




Por Myrian Pires

Para começarmos a falar da ditadura da moda no universo feminino, antes devemos fazer um pequeno retrocesso na história da mulher na sociedade. A mulher começou a revelar seu corpo quando ela saiu da obscuridade para o visível, criando fatores que até então não haviam acontecidos, pois as mulher  vivia  para a casa, a família, o privado. E com a saída do lar, pela busca de emprego, estudo e independência, o corpo feminino foi desvelado e, muitas vezes, usado como objeto pelos veículos de comunicação, pela publicidade, para vender produtos, criando necessariamente um padrão estético a ser seguido.
Padrão esses que mulheres obstinadas correm atrás de qualquer maneira, muitas vezes passando por cima do seu biótipo, criando uma série de complicações em sua saúde física e mental.
Os valores da sociedade mudam conforme o tempo, antes na vida da mulher  o que vinha em primeiro lugar era o lar, a família, hoje em dia, é o culto ao corpo, ao que é belo aos olhos da sociedade.Na moda, desde que surgiram, as modelos sempre foram esbeltas. Segundo, Kathia Castilho, professora de história da moda da Universidade Anhembi-Morumbi.Num desfile, as roupas precisavam ser vistas da passarela por qualquer pessoa da platéia, então se percebeu que as manequins tinham de ser grandes.
A moda impõe padrões rígidos de beleza, vendo as mulheres como simples cabides de roupas.

A indústria da moda estabeleceu a idéia estranha de que gordura é feio, e ninguém questiona isso na sociedade contemporânea em que vivemos. A maioria dos estilistas parecem concordar com essa idéia erronia, vendo sempre em primeiro lugar sua criação e não a mulher que vai vestir aquela roupa, como ela se senti. Bom, como nada se pode generalizar, ainda existem alguns estilistas que quebram com essa corrente da magreza e criam modelos mais acessíveis para diferentes modelos públicos, não excluindo um determinado grupo. Para Jê Muniz, estilistas da grife Rosa Mundi, esse preconceito é inaceitável, pois a mulher tem que ser sentir bela e ser reconhecida por sua beleza, mesmo estando com duas polegadas a mais nos quadris. A Estilista cria modelos que fazem sucesso entre as cariocas magrinhas ou cheinhas.

Jê Muniz, estilista.
O que se deve deixar claro é que mulheres não podem viver presas a um determinado padrão de beleza estipulado pela moda, pela sociedade e divulgado pela mídia. A mulher de hoje em dia tem que ter voz para dizer não e fazer com que a diversidade seja aceita e respeita.

 









,

A Moda Hemp de volta

por Rafael Ballona


Gerlan Jeans e Sonia Rykiel
Mais um desfile em Nova York, essa é a vez da Gerlan Jeans mostrar sua coleção verão 2010. As cores fortes e estampas marcantes dançam na passarela. Mas foi uma estampa, um símbolo muito conhecido, que deu o que falar. Em diversas peças o estilista estampou a folha da cannabis sativa, isso mesmo!, a erva que passarinho não come, a maconha. Ao mesmo tempo, no velho continente o mesmo se repete. Sonia Rykiel leva a Paris sua nova coleção com uma peça especial. Mais uma vez a folha brota entre os tecidos.


Woody Harrelson no Oscar
A moda Hemp, como é chamada, não chega só nos símbolos, mas também no próprio material. O cânhamo, a fibra da maconha, é um tecido mais resistente e barato que o algodão e já serviu a humanidade de diversas formas, tanto para confecção de velas de navios como também para vestuário. Esse ultimo foi bem ilustrado por Woody Harrelson no Oscar.




O ator que trabalhou em filmes como Zumbilândia e Assassinos por Natureza foi à festa de entrega do Oscar com um pequeno segredo. O discreto terno preto sobre a camisa branca era feito inteiramente de cânhamo, novidade feita pela marca inglesa Burberry. Harrelson é ativista da reforma das leis sobre maconha nos Estados Unidos.

E como tudo que aparece nas passarelas e na televisão vão pra rua, com a moda Hemp não poderia ser diferente. Diferentes marcas dão aos cariocas a possibilidade de mostrar seu amor a erva. Como é o caso da loja La Cucaracha. O jornalista Matias Maxx e a produtora de moda Vanessa Soares criaram um verdadeiro paraíso para os “praticantes do esporte”. A folha da maconha em samba-canções, Hendrix em camisas e personagens de quadrinhos undergrounds em bolsas femininas são algumas das duzentas estampas que a dupla produziu.

Para clientes mais sutis existe outra possibilidade, os tecidos de cânhamo da loja Hemp Brasil dos carioca Zeka Palhares e Fernanda Aquim. Seus produtos são feitos 100% da fibra da erva e custam em torno de cem a duzentos reais. Eles afirmam que a fibra é mais resistente e melhora a respiração da pele.

Adidas Hemp
As marcas internacionais também não ficaram para trás. Lembra da Adidas? Então, o Adidas Hemp voltou. A linha da marca de calçados voltou a ser produzida com diversas novidades. A moda cannabica está aí, sendo a matéria prima proibida ou não.

Blog de Moda - a onda do momento

Por Carol Pamplona


A moda é pautada por tendências e, comumente, pelo que vem de fora. Mas a onda dos blogs está dando voz a anônimos que gostam do tema. Sem preconceito, cada um consegue transmitir personalidade e opinião através dos ‘posts’. As ideias, de tão pessoais, acabam sendo abraçadas por um mundo de leitores.

Entretanto, nem os próprios autores poderiam imaginar a dimensão que os blogs ganhariam. Em especial os de moda, que são um dos mais badalados pelo público jovem, são citados em publicações do ramo. Tanto que os de maior sucesso acabam garantindo aos autores muita visibilidade na mídia, como é o caso do blog Fashionismo.


A autora, Thereza Chamas, além de abocanhar diversos produtos que são divulgados em sua página, já participa de reuniões de pauta, frequentemente é chamada para campanhas publicitárias e ilustra páginas de jornais institucionais de marcas famosas, como o recém criado Vista, da loja de departamentos C&A.

A estudante de jornalismo Gabriella Dias acredita que os blogs são benéficos. Para ela, cresceriam cada vez mais. Por ser aficionada por esmaltes foi convidada a escrever para o Viciada em Beleza, composto por meninas que frequentam o Beleza Natural – salão famoso entre mulheres de cabelo afro.


Os blogs ajudam as leitoras a se informarem melhor sobre determinado produto ou saber se aquela cor de esmalte vai ficar bem nela. O blog promove uma interação maior do leitor(a) com o autor, um contato mais rápido. No blog a gente expressa as nossas ideias e elas também”, afirma a superconfiante Gabi.

Para a jornalista e blogueira,  Thysa Jackes, não poderia ter acontecido algo melhor. De acordo com ela, muitas das vezes as blogueiras entendem mais do assunto que um jornalista que não é especializado. Ela ainda acrescenta que estamos vivendo a era do conteúdo colaborativo e a troca de informação é a base de tal acontecimento.


Estamos na era da troca de informação, da interatividade, do que chamam de conteúdo colaborativo. Muitas blogueiras, que são consumidoras, sabem antes e até melhor do que o jornalista. De grosso modo, elas praticam jornalismo gonzo. Enquanto alguns jornalistas se baseiam apenas nas informações da assessoria de imprensa, a blogueira usa, aprova, critica e recomenda [ou não]. A web 2.0 mudou a reunião de pauta”, enfatiza a dona do Estilo Amélia.

Os números mostram que os brasileiros confiam muito nas informações que lêem nos blogs. Pesquisa realizada pelo Instituto Qualibest, feita em 2008, por e-mail, com 1.820 participantes, mostra que 72% já utilizaram alguma informação de blog para formar uma opinião. Independentes disso, os blogs de moda, em especial, viraram sinônimo de credibilidade e informação e, a que tudo indica, chegaram para ficar. Para a entrevistada Gabriella, a interação entre autor e leitor é o mais legal e ela explica, no vídeo abaixo, onde busca suas inspirações.

Da telinha para as ruas - por Larissa Gobbi

A novela é construída para ser um espetáculo, para causar fascínio naqueles que as assistem. Seus personagens são construídos para tornarem-se ídolos. Assim, as novelas aguçam o desejo de consumo dos espectadores, servindo de base para criar e difundir modas e tendências.
Mas não se engane: é preciso muito trabalho e criatividade para tornar um estilo desejável para o telespectador. Os figurinistas frequentam semanas de moda no mundo inteiro, pesquisam sobre arte, tecnologia e história. Mas, muitas vezes, é no próprio espectador que está a resposta. Essa influência da novela no modo de vestir começou em 1970, com a introdução das séries que abordavam o cotidiano, e não apenas o passado. Antes, não era raro os atores recorrerem a seus guarda-roupas pessoais. Em Senhora, transmitida pela extinta TV Paulista em 1952, a atriz Márcia Real usou o próprio vestido de noiva na cena do casamento de sua personagem, Aurélia Camargo. “A partir da década de 1970, as novelas passaram a ditar moda”, conta o livro Entre Tramas, Rendas e Fuxicos, produzido pela Central Globo de Comunicações para contar a história dos figurinos de suas novelas.
Com o tempo, o sucesso de uma peça de roupa passou a depender também da forma como ela é apresentada. Em Água Viva, Betty Faria, que fazia a personagem Lígia, reclamou que não agüentava mais a cor roxa, frequente nos modelitos da época. Por causa disso, o roxo encalhou nas prateleiras. Para contornar a situação, foi gravada uma nova cena, em que a personagem elogiava a cor. Nada desse alcance acontece por causa de um desfile de moda. Alexandre Herchcovitch, um dos mais prestigiados estilistas brasileiros, confessou, durante um debate no ano passado em São Paulo, que os figurinos “melhoram” a maneira de o brasileiro se vestir. “A novela é a grande revista de moda das camadas populares”, ele afirmou.
Layne Gabriele, estudante de 16 anos é adepta ao look quem vem das telinhas. Não abre mão da unhas coloridas da personagem Rakelli de Beleza Pura, nem dos maiôs da Bebel no verão, mas o que ela adotou de vez nos seus looks foi o estilo indiano de Maya de Caminho das Índias, que abusa do Kajal (técnica com lapis indiano) que realça os olhos.
"A maquiagem é perfeita para qualquer ocasião, com o look que estou, é só tirar o lenço indiano e partir para qualquer lugar".

Confira alguns modismos lançados pelas novelas:

A Barba Azul, 1974

Eram anos 70 , por isso, Eva Wilma caprichou no modelo. Óculos aviador, lencinho no pescoço, calça boca-de-sino e plataforma de moda. Sucesso.


O Rebu, 1974
A primeira novela a cores da televisão.  "O Rebu fez com que os cabeleireiros  subitamente tivessem que mandar afiar as tesouras. E faltou gomalina na praça", escreveu Ruy Castro em seu livro "Ela É Carioca". Tudo isso por causa do cabelo curto da personagem de Bete Mendes.


Pecado Capital, 1976
Rosa Maria Murtinho usava um turbante e óculos estilo Jackie O. Ícone de sofisticação.

Dancin’ Days, 1978
Fez a moda discoteque se transformar numa tendência em todo o Brasil.  A meia colorida de lurex se transformou no maior modismo daquela época.A personagem de Sônia Braga, Júlia, era o grande ícone de estilo.


Água Viva, 1980
A personagem de Glória Pires usava um brinco de um lado só. Ela e, depois, todo mundo.


Quatro por quatro, 1994
O estilo de Babalú
, com salto alto e meias e shortinho, foi o grande sucesso da época.


Paraíso Tropical, 2007
O maiô todo recortado que, por trás, parece um biquíni, e é usado por Bebel tanto na praia, quanto no dia-a-dia é marca registrada do visual da personagem. Virou hit no verão.

Caminho das Índias, 2009
Época do make indiano: o kajal esgotou e todo mundo queria ter o estilo da personagem de Juliana Paes. Os tecidos indianos começaram a ser procurados nas lojas populares.






sábado, 20 de novembro de 2010

A visão masculina perante a moda - por Amanda Pinheiro


Desde os primórdios o sexo masculino nunca foi atento a detalhes. Nada chamava a atenção. Com o passar do tempo, eles dão mais importancia as novidades de comportamento e moda.


Voltando ao presente, a participação masculina com relação a tendências é muito forte. Hoje temos desde excelentes cabeleireiros até editores de moda passando por todos os segmentos do ramo. Criam, dão dicas e opinam sobre qualquer assunto.


Com toda essa revolução, o homem aprendeu a se vestir melhor e se rendeu ao culto da aparência. Passou a se preocupar com sua imagem. Surge então o metrossexual.
Essa nova tribo se destaca perante as mulheres. São os escolhidos pelas grifes para divulgar seus produtos em revistas, outdoors e até mesmo nas passarelas.





Alguns são assíduos nas matérias de revista, jornais e até mesmo programas de tv. Suas companheiras conseguem dialogar sobre o assunto, pois o mesmo já não é mais um  "bicho de 7 cabeças". Mas existem ainda "jóias raras" que oferecem resistência a moda  e a detalhes. Puro preconceito ou machismo.


Aparência


Hoje em dia os homens não se intimidam para fazer bonito
  
Aparência diz tudo. A moda permite que uma pessoa se identifique ou se transforme no que quizer. Vai do sóbrio/sério até o despojado/sexy.
Devemos também levar em conta a postura que impomos ao nos vestir. Por mais que estamos bem vestidos, o excesso de informação ou a falta dele faz com que a pessoa seja julgada pela aparência que apresenta.

Tudo isso é fator importantíssimo na hora de se conhecer algúem. Todos nós levamos em conta a aparência, pois a primeira impressão é a que fica.

Por isso, estar bem consigo mesmo e com boa aparência é garantia de sucesso na vida e no amor.
 
Maquiagem


Certos detalhes de maquiagem que são usados pelas mulheres passam despercebido pelo olhar desatento dos homens. Há uma excessão unânime que descobri conversando com amigos no fim de semana: os olhos.
Essa parte do rosto da mulher é sempre notada por eles. Olhos maquiados com lápis e rímel são atrativos e despertam a atenção deles.
Em seguida vem o batom. Muito apreciado e admirado.
Mas e os outros tipos de maquiagem como a sombra? A maioria nem faz idéia da quantidade de tons que se pode usar neste tipo de maquiagem.


Continuando o papo, outra unanimidade: nada de exageros. Eles não aprovam nada "Over".
Um detalhe e nada mais.



segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Vamos começar?

Oie amigos, tudo bem?
Esse será o nosso blog para a matéria de Redação 4.

Optei por colocar esse nome mesmo porque nesse momento estou sem criatividade nenhuma, rs!
Bom, acho que todo mundo já sabe como vai funcionar isso aqui.
Cada um de nós deverá publicar uma matéria sobre o tema: Influências da Moda. Sim, acabei de fazer um recorte sobre o tema mais geral que era "moda". Fiz isso por conta das coisas que o professor disse na última aula. Acho que nesse recorte poderemos desenvolver da melhor maneira os assuntos que escolhemos previamente.


Lembrando que toda matéria deve ter uma foto da internet e uma feita pelo autor do texto.
A matéria principal deve ser a última a ser postada, ok? Por isso precisamos decidir com quem vai ficar.
Ah, também deve haver um vídeo em uma delas. Não me importo de fazer, mas se alguém achar que na sua matéria vai ficar melhor, por favor, fique a vontade!!!

É isso! Eu colocarei meu texto aqui até o final da semana, ok?
Qualquer dúvida podem falar comigo.

Beijos,

Carol Pamplona